Resenha: Fiquei com seu número, Sophie Kinsella







Ficha Técnica:
Título: Fiquei com seu número
Autor: Sophie Kinsella
Editora: Record
Ano de Lançamento: 2012
Gênero: Lit. Estrangeira / Romance
Páginas: 462
Preço Médio: R$42, 00






De casamento marcado com o homem perfeito, Poppy Wyatt não podia estar mais feliz... Até que, numa bela tarde, ela não só perde o anel de noivado (que está na família do noivo há três gerações) como também seu celular. Mas ela acaba encontrando um telefone abandonado em meio a uma grande confusão no saguão do hotel em que está com as amigas. Perfeito! Agora os funcionários podem ligar para ela quando encontrarem o anel. Isso se Sam Roxton permitir, pois o celular de trabalho esta com sua assistente, que deixou o aparelho de lado assim que recebeu uma proposta para virar modelo. O executivo não suporta a ideia de haver alguém bisbilhotando suas mensagens e sua vida pessoal e quer o telefone de volta. Mas, depois de alguns tormentos, Poppy e Sam acabam ficando cada vez mais próximos, e algo com que eles não contavam pode acabar se tornando uma agradável surpresa.

Talvez hoje em dia nosso objeto mais pessoal seja o celular, para algumas pessoas tenho certeza que são. Imagine você perder o telefone quando você mais precisa dele.

“ Nunca compartilhei uma caixa de entrada com ninguém na vida. Eu não esperava que a sensação fosse tão... intima. É como se de repente compartilhássemos a gaveta de roupas íntimas ou algo parecido.”

Poppy Wyatt  é uma fisioterapeuta, e está noiva a três meses, faltando algumas semanas para seu casamento Poppy resolve dar uma despedida de solteira para as amigas regada a champanhe e cupcakes em um hotel, porém o que ela não podia imaginar é que o anel (que todas cismaram em experimentar) iria desaparecer, um anel valiosíssimo de esmeralda e diamantes e para piorar tudo, seu celular acaba sumindo também.

“Eu o perdi. A única coisa no mundo que eu não poderia perder. Meu anel de noivado. (...) Eu tenho o maior cuidado com ele todo santo dia há três meses, coloco-o religiosamente num prato de porcelana á noite, tateio para garantir que ele está no meu dedo a cada trinta segundos... E agora, no dia em que os pais dele vêm dos Estados Unidos, eu o perdi. Logo hoje.”

Sem telefone, como os funcionários do hotel irão se comunicar com ela caso achem o anel?Nesse mesmo dia no salão do hotel, está havendo uma conferência com grandes executivos. Em meio a confusão que se forma do saguão, Poppy acaba achando um aparelho celular no lixo, já está resolvido um de seus problemas mas o que ela não sabia era que o aparelho pertencia a Sam Roxton um dos executivos pressente na conferência, Sam não fica nenhum pouco feliz em saber que seu telefone de trabalho está em posse de uma completa desconhecida, porém com muita persuasão Poppy consegue o celular por alguns dias.

“Espera – A voz do homem me segue pelo aparelho. - O telefone. É da minha assistente.        - Bom, então ela não deveria ter jogado o aparelho fora... Achado não é roubado.”

O que dizer desse livro? Qualquer elogio seria pouco! Um livro envolvente, fofo, engraçado e charmoso. Poppy é uma personagem cativante, cheia de vida, insegura às vezes, mas tão raramente que você nem nota. Sam no começo me pareceu muito mal humorado e sem consideração pelas pessoas, mas ao decorrer da história não tem como nãos ser cativada por ele. O noivo Magnus Tavish é um chato (pelo menos eu achei) aliás a família dele são daquelas que acham que sabem de tudo, por isso adoro o fato de Potty meter o pé na bunda dele (Não é spoiler, já que da para deduzir lendo a sinopse). Ao decorrer da história Poppy aprende muito, aprende que não precisa casar-se com o marido perfeito, aprende que a única pessoa que pode te impedir de ser feliz é você mesmo. Então quem está procurando uma leitura leve, gostosa e muito engraçada não pode deixar de ler, Fiquei com seu número.

“Mas, agora, estou abraçando um homem que acho que posso amar. E não me casei com o homem que sei que não amo. E, pelo meu ponto de vista, isso é muito bom, por enquanto”.


2 comentários:

  1. Acho que tinha uma sincope se perdesse meu anel de noivado como a Poppy, mas como é um livro no final tudo da certo a sua maneira. Eu achei a capa bem fofa, mesmo não gostando de rosa, e estilo do livro chama muito a minha atenção.

    Louca Escrivaninha

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  2. Olá Lé. A Poppy é sem dúvida uma guerreira acho que eu tinha uma síncope também. Vale muito a pena ler viu. É engraçadissímo. Foi uma das minhas primeiras leituras do tal gênero e não me arrependi nada.

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