sábado, 1 de fevereiro de 2014

Resenha: Melancia, Marian Keyes








Ficha Técnica:
Título: Melancia
Autor: Marian Keyes
Editora: Bertrand Brasil

Ano de lançamento: 2003
Gênero: Literatura Estrangeira/Romance
Páginas: 489
Preço médio: R$12,45 (Edição de bolso)






Olá queridos leitores!


Hoje, não irei estender minha resenha, apenas irei alertá-los quanto ao livro Melancia. Sinceramente, nunca teria terminado o livro se não fosse o desejo de alertar vocês. Demorei cerca de três semanas pra digerir a obra. Melancia não é o que dizem ser. Fui apresentada ao livro há uns anos atrás, por uma professora de química de um cursinho pré-vestibular. Lembro-me dela chegando à sala de aula comentando com todo o seu entusiasmo sobre a história do livro, eu logo anotei o nome e fiquei interessada para saber também das histórias engraçadíssimas. 
Doce engano. Certamente, seria engraçado se fosse uma comédia.


Pra começar, o título do livro não é nem um pouco sugestivo sobre seu conteúdo. 
O termo Melancia refere-se ao estado atual do “corpo” da protagonista (Isso mesmo, conforme imaginou ela é bem gordinha, mas até aí nada demais).  Após o parto de sua filha (na sala de repouso do hospital), Claire, é abordada pelo seu marido James, dizendo que não a ama mais e que irá abandoná-la para ficar com Denise, uma mulher que ele mantinha um caso a um certo tempo (Só pra constar, Denise morava no mesmo prédio que eles). Claire ficou extremamente chocada e deprimida com a situação, voltou para a casa de seus pais em Dublin-Irlanda com sua filha, achando que James precisava de um tempo e que logo voltaria para seus braços. Detalhe não mencionado, James não fez a menor questão de conhecer sua filha, apenas disse a Claire que estava indo embora e que só esperou o bebê nascer porque não queria abandoná-la grávida (Gentil ele não!).

Após voltar para a casa de seus pais, Claire entra em profunda depressão, deixou de tomar banho, não comia direito e começou a beber. Seus pais a ajudaram com o bebê e também a vencer os obstáculos da depressão. Certo tempo depois, quando Claire começa a aceitar a separação, James surge querendo reatar o casamento e dizendo que a aceitava de volta, caso ela estivesse disposta a mudar (fiquei morrendo de vontade de matar James). Ele voltou dizendo que a culpa de tê-la traído, foi toda dela, e que ela deveria mudar se quisesse continuar com o casamento (e o pior é que ela quase caiu na dele).

Teve um romancezinho entre Claire e Adam (amigo de sua irmã revoltada Helen), durante o período de depressão, mas que não rendeu bons frutos (Foi a única parte bacaninha do livro em minha opinião, pois o rapaz era bastante gentil).

Enfim, acabei me estendendo um pouco e peço desculpas, não vou perder mais seu tempo leitor.
Somente enfrentei o livro para vos alertar, não comprem sob hipótese alguma...

Ok, ok! Pra não dizer que só critiquei o livro, digo que ele até tentou nos passar uma ideia boa de não nos deixarmos levar pelo o que as pessoas dizem e sobre darmos a volta por cima e tentarmos ser felizes. Mas, acredito que a autora foi infeliz na escrita, ela poderia ter tentado passar a ideia de outra forma, algo talvez mais romântico ou mais aventureiro. Sei que muitos adoram o livro, mas essa é minha opinião. Caso queiram comentar para debatermos o assunto, fiquem a vontade.


Abraços e até a próxima!

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