Resenha: Os homens que não amavam as mulheres, Stieg Larsson








Ficha Técnica:
Título: Os homens que não amavam as mulheres
Autor: Stieg Larsson
Editora: Companhia das Letras
Ano de Lançamento: 2010
Gênero: Literatura Estrangeira / Ficção Policial
Páginas: 528
Preço Médio: 39,00



Bom, hoje vamos falar sobre Stieg Larsson e a foderosa trilogia Millennium. Para começar, tenho que dizer que meu coração dói por saber que Larsson é um escritor tão fodástico e não pôde ver seus livros publicados e fazendo um tremendo sucesso mundo afora. É realmente uma pena inestimável para a literatura que ele tenha falecido tão precocemente. Gostaria de poder ler mais coisas que ele tivesse escrito. ( Embora hajam por aí boates de que virão mais livros da série Millenium.. mas veremos... )

Porém, nem só de lamentos viveremos.
A primeira coisa que tenho que dizer é que Os homens que não amavam as mulheres é um romance policial violento. Tudo é jogado na sua cara nu e cru, sem uma daquelas falsas tentativas de amenizar um fato chocante. Então se você tem o estômago fraco, problemas de coração e intolerância a cenas cruéis, não leia esse livro (hehe).
Mas se você acha que está tudo bem, siga em frente.

Henrik Vanger recebe todos os anos uma flor emoldurada, mas não há um endereço que possa identificar. Esse era o presente que sua sobrinha Harriet lhe dava antes de desaparecer misteriosamente, ou ser morta. Henrik acredita que sua herdeira foi assassinada décadas atrás e pior, por um membro de sua família. Para fazer uma última investigação sobre o caso, Henrik contrata Mikael Blomkvist. Este, é o renomado jornalista e sócio da revista Millennium. Recentemente condenado por difamação por um grande empresário, ele decide se afastar da Millennium. E é aí Blomkvist é convidado a trabalhar "disfaçado" no caso de Harriet. Henrik propõe que ele escreva sua biografia, dessa maneira, Mikael poderá investigar os membros da família, o passado e a história dos Vanger sem levantar maiores suspeitas. Mas nem todos estão satisfeitos com isso...

Lisbeth parece ser uma típica garota-problema: visual punk, introvertida, introspectiva, sem amigos e, além disso, está sob tutela do Estado. Porém, ela é muito mais que isso. Lisbeth é uma jovem investigadora e uma hacker fodástica. Não há nada que ela não possa descobrir sobre a vida de alguém, e não há um computador que ela não possa invadir. Paralelo a isso, Lisbeth vem enfrentando problemas inimagináveis com seu novo tutor. 

E bem, mais para frente, Mikael se une a Lisbeth no caso Harriet, e juntos descobrem que há muito mais sujeitas debaixo do tapete dos Vanger do que eles poderiam imaginar. As coisas começam a ficar perigosas. Pistas e mais pistas vão surgindo, e eles desembocam em uma série de assassinatos de mulheres que vem acontecendo por décadas na Suécia. Mas o que esperar de um assassino que usa citações bíblicas para assinar seus crimes? Como encontrá-lo, se ele não deixa uma pista se quer? Espere encontrar tudo isso e muito mais em Millennium: Os homens que não amavam as mulheres.

Pontos positivos: Particularmente, e não só esse primeiro livro, como as sequências, são meus prediletos. A história é densa, misteriosa e visceral. Stieg Larsson não tem medo de expor fatos chocantes. Ele chuta o pau da barraca e é isso mesmo. É violento? É. É meio sádico? É. Mas não deixa de ser uma obra genial. Eu digo, e assino embaixo ( com minha grafia personalizada, haha ): LEIA! Você não vai conseguir parar de virar as páginas.

 
Pontos negativos: Nenhum.



Ahh, e antes de terminar, vou falar um pouco do filme ( ou dos filmes ). Como a trilogia Millennium é de um escritor sueco, nada mais justo de ganhar uma trilogia de filmes sueca, haha! Porém, não posso falar muito coisa, porque ainda não tive a oportunidade de ver tais filmes. Assisti a versão americana, e tenho que confessar: É excelente!

O filme foi dirigido por David Fincher e estreou por aqui no início de 2012. Não me decepcionei em nada, a trama segue bem fiel ao livro e os atores escolhidos fizeram muito bem seus papéis. Destaque para Daniel Craig, o 007, no papel de Mikael Blomkvist e para Rooney Mara, como Lisbeth Salander. ( Preciso dizer que a Rooney encarnou a Lisbeth de forma primorosa. Eu consegui sentir que ela era a Lisbeth de corpo e alma. E é claro que o Daniel fez um excelente trabalho como Mikael também!).
Outra coisa que vale destacar no filme é a abertura. E que abertura! Primeiro, que é uma versão mais pesada de Immigrant Song do Led Zeppelin feita pelo Trent Reznor com a vocalista do Yeah Yeah Yeahs. Segundo, eu não tenho palavras para descrever o trabalho gráfico feito ali. Parece ser doce e ao mesmo tempo hardcore, humano e ao mesmo tempo máquina. Sério, não dá pra falar, clique aqui para ver com seus próprios olhos. 

Vale muito a pena ver o filme e ler o livro. Eu super indico!

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