Resenha: Nana

Editora no Japão: Shueisha

Editora no Brasil: JBC

Autora: Ai Yazawa

Sinopse: O anime/mangá conta a história de duas garotas, ambas de 20 anos de idade que possuem o mesmo nome, Nana. Nana Komatsu é ingênua, meiga e romântica, já Nana Oosaki é uma roqueira com um visual punk e de personalidade forte. Suas vidas se cruzam quando viajam para Tóquio em busca de seus sonhos, a partir daí nasce uma grande amizade que passará por diversas situações tanto de alegrias quanto de tristezas.

Publicado pela primeira vez no Japão em 1999, Nana é sem sombra de dúvidas um dos melhores mangás que já li e um dos melhores animes que já assisti, além dos traços finos e delicados, cheios de detalhes, a história é muito envolvente, é aquela história que você torce pra uns, odeia outros e as vezes vivencia os dois sentimentos em relação a um mesmo personagem. 

No decorrer da história você vai conhecendo os personagens, suas ambições, os caminhos que escolheram para alcançar seus objetivos, os erros, os acertos, as felicidades, as tristezas, as forças e as fraquezas... Enfim, características muito humanas e, na minha opinião, é isso que faz com que o anime/mangá seja tão incrível, essa proximidade com a realidade, a possibilidade de nos identificarmos com os personagens ou alguns aspectos deles. O enredo em si é mais adulto do que os shoujos em geral, cujo público alvo são meninas (quando digo meninas é no sentido de ser um público mais infantil), até por isso é considerado por muitos um josei, ou seja, um mangá cujo público alvo são jovens mulheres adultas. Na trama você encontra drama, comédia, romance e temas como sexo, drogas, gravidez inesperada e entre outras coisas que se eu continuar contando vou acabar soltando um spoiler.

No Brasil, Nana foi publicado em 2000 pela editora JBC e conta com 21 volumes, custando R$ 10,90 cada, sendo que a publicação está paralisada (tanto no Brasil quanto no Japão) em função de uma doença que impede a autora de dar continuidade a obra. Notícias recentes foram publicadas em alguns sites sobre anime e mangá, dizendo que Ai Yazawa teria desistido do projeto por não ter forças para continuar seu trabalho, o que é uma pena pra uma história tão boa quanto essa, mas há alguns boatos da possibilidade da trama ser finalizada em uma 2ª temporada do anime, entretanto, é válido ressaltar que são boatos, não há nenhuma informação oficial sobre o assunto.

Com relação ao anime, este possui um total de 47 episódios que abordam até o capítulo 42 do volume 12 do mangá, tendo sido produzido pelo Estúdio Madhouse, famoso por produzir animações de qualidade como Death Note, HunterxHunter, Sakura Card Captors e ainda versões japonesas de Wolverine, Iron Man e Supernatural. Quando se fala da série animada de Nana é basicamente impossível não falar também das músicas presentes na animação. Interpretadas por Anna Tsuchiya e Olivia Lufkin (ou simplesmente OLIVIA), as músicas são simplesmente lindas e cheias de emoção, além de combinarem perfeitamente com a história. 

Além da versão animada temos 2 filmes live action da história, onde Nana Oosaki (a roqueira) é interpretada pela cantora Mika Nakashima e Nana Komatsu (a romântica) por Aoi Miyazaki, com músicas diferentes, mas o mesmo enredo da animação. Com certeza também vale a pena assistir.

Se interessou? Então assista, leia e se apaixone por essa história maravilhosa.