Resenha - Shunkaden - A Nova Lenda De Chun Hyang, por Juliana



Shunkaden
Autoras: CLAMP
Editora no Japão: Hakusensha 
Editora no Brasil: New Pop


 O mangá produzido pela CLAMP é um One-Shot (possui apenas um volume) com aproximadamente 220 páginas de conteúdo. O mangá foi lançado em 1992 e foi trazida pela New Pop em 2013.

 Baseando-se em um conto coreano, Shunkanden apresenta uma história diferente sobre Chun Hyang, uma menina de quatorze anos mestre em armas e que protege as pessoas que são injustamente perseguidas pelo Yangban (Classe tradicional e dominante da Coreia durante a dinastia Joseon).

 O conto original de Chun Hyang conta a história de uma bela garota que se apaixona por um Yangban chamado Mong Ryong e, depois de superar suas diferenças sociais, tem seu amor correspondido. Chun Hyang permanece sempre fiel a seu amor mesmo ambos estando longe um do outro, não aceitando pedidos de outras pessoas (mesmo sabendo que ao negar seus pedidos ela poderia ser presa). Chun Hyang é tida como símbolo de mulher fiel, sendo admirada pelas pessoas.

 Modificando este conto, a CLAMP então cria "A Nova Lenda De Chun Hyang", inserindo Deuses, criaturas e pessoas místicas, além de muita magia, lutas e dramas. Os personagens Chun Hyang e Mong Ryong interagem muito bem e de forma divertida entre si, o que eu acho interessante. O romance entre eles não é algo que realmente "aflore" no mangá, mas não acho que fique ruim desta forma, afinal, as partes dramáticas e os "climas tensos" do mangá ficaram bem legais.

 Uma coisa que me incomodou foi o fim da história que fica em aberto. Ela pode deixar muita gente confusa, afinal, a história não tem um final finaaaaal... É como se fosse o fim da história contada e o começo de uma nova jornada, mas essa nova jornada se inicia sem deixar algumas coisas esclarecidas.

 Mesmo achando que imaginar como seria o final da jornada deles seria legal, acho que seria interessante pelo menos esclarecer alguns pontos de interrogação que ficaram no ar no meio da história. 

 Com relação a edição da New Pop: as folhas do mangá são bem firmes e acho que o papel usado realça bem e deixa mais destacado os detalhes na arte do mangá. A capa também está linda e as cores me chamaram atenção.





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