Ficha Técnica:
Título: A canção de quatrocantos
Autor: V. M. Gonçalves
Editora: Buriti
Ano de Lançamento: 2015
Gênero: Fantasia
Páginas: 181
Preço Médio: 5,00 (e-book Amazon)
Título: A canção de quatrocantos
Autor: V. M. Gonçalves
Editora: Buriti
Ano de Lançamento: 2015
Gênero: Fantasia
Páginas: 181
Preço Médio: 5,00 (e-book Amazon)
Oi pessoal! Estou devendo essa resenha a milhares e milhares
de anos, mas enfim, ela vai sair!
Ganhei o livro A canção de Quatrocantos – o homem de azul e
púrpura em um evento do autor Vilson Gonçalves, juntamente com
alguns marcadores pintados a mão, que são lindos! Vilson é hiper talentoso!
A canção de Quatrocantos é uma fantasia pré-colombiana,
então creio que se passa na América do Sul, até mesmo no Brasil, antes do
descobrimento. Aqui conheceremos várias tribos indígenas e uma cultura rica e
muito bem trabalhada pelo autor.
Neste universo, nosso protagonista é Yuruy Wayra, que é
chamado de Homem de azul e púrpura. Wayra não é um guerreiro, nem um pajé ou
líder de qualquer tribo, mas sim, um mercador. E um dos melhores, diga-se de
passagem.
Wayra tinha acabado de voltar para casa, para Wayar, depois
de uma longa viagem, quando é intimado a ir para terras longínquas a fim de
criar um entreposto comercial. Não sendo homem de desistir, Wayra aceita a
missão e reúne sua comitiva, não de guerreiros, mas de homens que poderão
construir uma cidade Wayar, se chegarem ao seu destino.
Ao longo desse caminho, conheceremos, com riqueza de
detalhes, toda a cultura e costumes das tribos pelas quais Wayra e os seus
passam, dentre eles os parunás, os burus, as hetás, as abayukás, e todos os
perigos pelos quais eles irão passar.
A canção de Quatrocantos é uma história de beleza ímpar, que
corre de modo leve e cadenciado, que cativa o leitor e mostra como a cultura
indígena pode ser interessante.
Este foi meu primeiro contato com fantasia pré-colombiana e
eu adorei! Imergi totalmente na história e li rapidinho, já que o livro é bem
pequeno.
Destaco o jeito poético de Vilson de escrever, um estilo
bastante singular e que eu gostei bastante e os personagens Wayra, bravo e
inteligente, e Pukakiru, líder da guarda da comitiva, com seus dilemas, homens
certamente interessantes.
A capa do livro possui uma ilustração que retrata bem o povo
indígena e faz jus a história. É bem diferente do que estamos acostumados a ver
por aí, mas é bem interessante. No início, temos um mapa, que ajuda muuuuito a
nos localizar dentro da história e em meio a tantas tribos descritas. E a
diagramação é bem simples e de fácil leitura.
O único ponto negativo que considerei foram as descrições de
cenários, que, por muitas vezes, foram demasiadamente longas e isso me causou
estranheza, por não estar acostumada a riqueza excessiva de detalhes.
Espero que gostem!
Hugs!
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