A canção de quatrocantos, de V. M. Gonçalves, por Michelle Pereira








Ficha Técnica:
Título: A canção de quatrocantos
Autor: V. M. Gonçalves
Editora: Buriti
Ano de Lançamento: 2015

Gênero: Fantasia
Páginas: 181
Preço Médio: 5,00 (e-book Amazon)




Oi pessoal! Estou devendo essa resenha a milhares e milhares de anos, mas enfim, ela vai sair!

Ganhei o livro A canção de Quatrocantos – o homem de azul e púrpura em um evento do autor Vilson Gonçalves, juntamente com alguns marcadores pintados a mão, que são lindos! Vilson é hiper talentoso!

A canção de Quatrocantos é uma fantasia pré-colombiana, então creio que se passa na América do Sul, até mesmo no Brasil, antes do descobrimento. Aqui conheceremos várias tribos indígenas e uma cultura rica e muito bem trabalhada pelo autor.

Neste universo, nosso protagonista é Yuruy Wayra, que é chamado de Homem de azul e púrpura. Wayra não é um guerreiro, nem um pajé ou líder de qualquer tribo, mas sim, um mercador. E um dos melhores, diga-se de passagem.




Wayra tinha acabado de voltar para casa, para Wayar, depois de uma longa viagem, quando é intimado a ir para terras longínquas a fim de criar um entreposto comercial. Não sendo homem de desistir, Wayra aceita a missão e reúne sua comitiva, não de guerreiros, mas de homens que poderão construir uma cidade Wayar, se chegarem ao seu destino.

Ao longo desse caminho, conheceremos, com riqueza de detalhes, toda a cultura e costumes das tribos pelas quais Wayra e os seus passam, dentre eles os parunás, os burus, as hetás, as abayukás, e todos os perigos pelos quais eles irão passar.

A canção de Quatrocantos é uma história de beleza ímpar, que corre de modo leve e cadenciado, que cativa o leitor e mostra como a cultura indígena pode ser interessante.

Este foi meu primeiro contato com fantasia pré-colombiana e eu adorei! Imergi totalmente na história e li rapidinho, já que o livro é bem pequeno.




Destaco o jeito poético de Vilson de escrever, um estilo bastante singular e que eu gostei bastante e os personagens Wayra, bravo e inteligente, e Pukakiru, líder da guarda da comitiva, com seus dilemas, homens certamente interessantes.

A capa do livro possui uma ilustração que retrata bem o povo indígena e faz jus a história. É bem diferente do que estamos acostumados a ver por aí, mas é bem interessante. No início, temos um mapa, que ajuda muuuuito a nos localizar dentro da história e em meio a tantas tribos descritas. E a diagramação é bem simples e de fácil leitura.

O único ponto negativo que considerei foram as descrições de cenários, que, por muitas vezes, foram demasiadamente longas e isso me causou estranheza, por não estar acostumada a riqueza excessiva de detalhes.

Espero que gostem!

Hugs!

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