Ficha Técnica:
Título: Quando o mal tem um nome
Autor: Glau Kemp
Editora: Independente
Ano de Lançamento: 2017
Gênero: Sobrenatural/Terror
Páginas: 174
Preço Médio: 1,99 (e-book Amazon)
Exemplar digital cedido pela autora.
Título: Quando o mal tem um nome
Autor: Glau Kemp
Editora: Independente
Ano de Lançamento: 2017
Gênero: Sobrenatural/Terror
Páginas: 174
Preço Médio: 1,99 (e-book Amazon)
Exemplar digital cedido pela autora.
Hey people!
Como vocês estão?
Curtindo o
fim de ano? Porque eu estou aqui nas leituras e louca demais com tanta coisa
nacional e tanta coisa boa!
Só nessa
semana já soltei outras duas resenhas de autores nacionais: uma da Naila
Barboni, A princesa guerreira; e uma da Mari Scotti, Montanha da Lua. Uma
fantasia, um romance histórico e agora, para deleite de vocês, um terrorzão
nacional!
Quando a
Glau Kemp abriu parcerias para Quando o mal tem um nome, corri como o diabo
foge da cruz e me inscrevi, muahahahaha e bom! Tamos aqui para falar desse
livro assustador. Vem comigo!
Marta não
poderia ter feitos escolhas piores... Mas o que a levou a fazer isso, foi uma
vontade tão enraizada, tão avassaladora, que ela não pode simplesmente
desistir. Não, ela não pode. E, talvez, ela nem soubesse o que estava
fazendo... ou ainda, sem perceber, ela poderia ter sido chamada pelo mal...
Seu desejo,
o simples desejo, era ter uma menina. Uma linda garotinha que pudesse criar,
ensinar a bordar, cozinhar e ser uma verdadeira mulher do lar, assim como ela mesma.
No entanto, Nossa Senhora Aparecida não atendeu seu desejo. E ela teria outro
menino, seu terceiro.
Foi por isso
que Marta, movida por uma vontade arrebatadora, procurou outros meios para
conseguir sua menininha. Em um ritual em que fora entregue a vários demônios,
possuída e violada, a mulher de fé inabalável conseguiu o que queria. Mas a que
preço?
Sua menina
estava amaldiçoada e ela nem mesmo conseguiu amá-la. Clara era o mal encarnado
e a culpa era de Marta.
Aquela
garotinha a assustava. Aquela garotinha que todos amavam matou seu querido
bebê, seu pequeno Pedro, tão gentil e amoroso. E aquela mesma garotinha atraía
um gato, o mal encarnado para sua casa... Ela era o mal.
E o mais
inexplicável era que a mulher ainda continuava sua marcha na direção de Nossa
Senhora, querendo salvá-la. E nem a si mesma conseguiu salvar...
Clara, que
nada sabia sobre a vida, ficou só após a morte da mãe. Sua única amiga, que a
odiava, que não a suportava. O pai e o irmão mais velho não tinham trato com
ela, não sabiam amar, muito menos cuidar. O que restou a ela foi a casa e os
afazeres domésticos. Apenas isso, e uma infelicidade genuína.
Mas, talvez,
um beijo roubado e um amor proibido pudessem salvá-la. Ou não.
Donavan
seria sua destruição?
Enquanto eu
lia Quando o mal tem um nome me subia um arrepio dos pés à cabeça. Eu não
saberia dizer se era o ar condicionado do ônibus que estavam muito forte ou se
era algo mais sombrio à espreita. O que sei é isso: eu arrepiava.
A história
escrita por Glau é uma coisa assim, assustadora, arrepiante... Ela mistura um
quê de inocência, mas essa inocência é coberta de uma calda maligna e egoísta.
É. É isso.
O que eu
mais gostei foi da caracterização da obra. Glau conseguiu me colocar nos anos
70 e 80. Eu me sentia naquela época, talvez por que eu tivesse sido criança na
década seguinte e soubesse como eram as coisas naqueles anos. Aquela coisa com
um pouco de magia e superstição. E adorei os personagens também, porque eu
conseguia imaginá-los reais. Marta bem poderia ser uma vizinha meio esquisita
ali do lado, quando era mais nova.
A escrita é
fluida, instiga e prende o leitor. E bom, se você é fã de terror, não tem
porque não gostar. Eu adorei. E superindico.
Só preciso
comentar uma coisa: acho que eu esperava outra coisa do livro, sabe? Fiquei com
esse gostinho na boca. Eu li a sinopse e achei que encontraria algo diferente.
Achei que Donavan seria outro alguém, achei que haveria um anjo caído e que o
mal chegaria àquela cidade de outra maneira. Não que eu tenha me decepcionado,
nada disso! Essa história é digna da Darkside (e isso é um puta elogio). Eu só
realmente pensei que seria outra coisa (ok, acho que estou parecendo louca
kkkkkkk)
A capa é uma
formosura produzida pela Marina Ávila! Da qual, não posso negar, sou fã dos
trabalhos. Não posso opinar sobre diagramação, pois li uma versão digital, mas
posso apostar, se for a capista a trabalhar na versão física, isso vai ficar
estupendo! Sobre a revisão, passaram algumas coisinhas que me incomodaram um
pouco, mas nada que atrapalhe a leitura.
Espero que
tenham gostado e que venham conhecer o mal, descrito e sussurrado nas páginas
de Glau Kemp.
Hugs
Oi Miihhh!!!
ResponderExcluirEu vi também que a autora tinha aberto parcerias, mas no momento não estou pegando leituras novas. Fiquei SUPER curiosa com a sua resenha. Adorei!
Menina, esse é um livrão viu!? Quando tiver oportunidade, tenta ler.
ExcluirÉ de arrepiar!
E que bom que gostou da resenha <3
Beijos, beijos Gess