Quando escolhi esse livro para ler
achei que o tema seria algo sobre mutantes, super humanos com poderes
extraordinários, tanto pelo título quanto por o autor ser um cartunista de duas
empresas famosas por criar personagens assim, que é a Marvel e a DC. Ledo
engano, a história segue uma linha totalmente diferente.
Um fungo – com um nome que eu me recuso a sequer tentar pronunciar, que dirá escrever – super potente e de fácil contágio se desenvolveu na copa das árvores na floresta. Em pouco tempo, esse fungo faz uma cadeia de hospedeiros até chegar aos humanos, se prolifera e extermina a maior parte da população na cidade de Londres, um evento conhecido como “Colapso”. Aos infectados dão-se o nome de “famintos”, o que é muito descritivo já que o fungo ataca o sistema nervo dos hospedeiros, destruindo todo pensamento racional e deixando somente uma fome insaciável por carne... humana.
No meio do livro comecei a ver o fungo como um personagem também porque tudo parece gira em torno dele: as reações ao fungo, o contágio, a proliferação, o desenvolvimento acelerado das sementes deixadas por ele... Mesmo não sendo visível, ele era que mais “aparecia”, tamanha era a sua dominação.
Mas o curioso era que em algumas pessoas, em sua maioria as crianças, o fungo reagia de forma adversa ao esperado pelos pesquisadores e cientistas do exercito. Quando infectadas, as crianças tinham suas células destruídas, mas continuavam pensando por si próprias, não apenas pela fome do fungo. Para descobrir o motivo dessa “anomalia” no comportamento do fungo, o exercito constroem bases de pesquisas onde cientistas fazem o necessário e até o impensável para conseguir respostas.
Entre os cinco personagens principais – apesar do fungo estar sempre presente, não vou nem falar, rs – de quem eu mais me afeiçoe foram... Todos. Parece até que é de propósito, o autor sempre trás personagens que nós vamos amar, mesmo sabem que eles podem ser mortos a qualquer momento. É, vida de leitor não é fácil, rs.
O livro todo se passa nesse clima apocalíptico, de cidade devastada, onde todos os personagens – os cinco que aparece – fogem, lutam, quase morrem de fome e frio, tentando ser mais forte que esse mal misterioso que é o fungo. O que eu mais gostei na história foi como o autor expôs as características mais marcantes de cada personagem, cada um assumia um lugar no grupo e conforme tomava alguma atitude eu reagia de forma diferente, ora simpatizando, me emocionando e ora querendo matar de com um aperto todos. Teve uma em particular que era quase sempre, maior ódio, rs.
Bem, o desenrolar da história é bem legal, mesmo o inicio sendo um pouco parado com o passar das páginas a história vai ganhando vida e chega num ponto em que eu só consegui parar quando terminei e, eu gostaria de dizer que valeu a pena essa euforia toda – já que eu passei à noite em claro lendo, o que é totalmente normal aos leitores neh? Rs – mas não deu. Pra mim, o final deixou muito a desejar, e muitas pontas soltas também. Ficou aquela sensação de tempo perdido e eu odeio quando isso acontece...
Mas apesar dos pesares – e do final, claro – eu recomendo a leitura aos chegados a histórias apocalípticas, com o plano de fundo do fim do mundo, é uma boa pedida. Só deixo um pequeno conselho: não se apegue a nenhum dos personagens porque nunca se sabe quando pode aparecer um faminto, ok? Rs. Boa leitura aos que darão uma chance “A Menina que tinha Dons”.
Um fungo – com um nome que eu me recuso a sequer tentar pronunciar, que dirá escrever – super potente e de fácil contágio se desenvolveu na copa das árvores na floresta. Em pouco tempo, esse fungo faz uma cadeia de hospedeiros até chegar aos humanos, se prolifera e extermina a maior parte da população na cidade de Londres, um evento conhecido como “Colapso”. Aos infectados dão-se o nome de “famintos”, o que é muito descritivo já que o fungo ataca o sistema nervo dos hospedeiros, destruindo todo pensamento racional e deixando somente uma fome insaciável por carne... humana.
No meio do livro comecei a ver o fungo como um personagem também porque tudo parece gira em torno dele: as reações ao fungo, o contágio, a proliferação, o desenvolvimento acelerado das sementes deixadas por ele... Mesmo não sendo visível, ele era que mais “aparecia”, tamanha era a sua dominação.
Mas o curioso era que em algumas pessoas, em sua maioria as crianças, o fungo reagia de forma adversa ao esperado pelos pesquisadores e cientistas do exercito. Quando infectadas, as crianças tinham suas células destruídas, mas continuavam pensando por si próprias, não apenas pela fome do fungo. Para descobrir o motivo dessa “anomalia” no comportamento do fungo, o exercito constroem bases de pesquisas onde cientistas fazem o necessário e até o impensável para conseguir respostas.
Entre os cinco personagens principais – apesar do fungo estar sempre presente, não vou nem falar, rs – de quem eu mais me afeiçoe foram... Todos. Parece até que é de propósito, o autor sempre trás personagens que nós vamos amar, mesmo sabem que eles podem ser mortos a qualquer momento. É, vida de leitor não é fácil, rs.
O livro todo se passa nesse clima apocalíptico, de cidade devastada, onde todos os personagens – os cinco que aparece – fogem, lutam, quase morrem de fome e frio, tentando ser mais forte que esse mal misterioso que é o fungo. O que eu mais gostei na história foi como o autor expôs as características mais marcantes de cada personagem, cada um assumia um lugar no grupo e conforme tomava alguma atitude eu reagia de forma diferente, ora simpatizando, me emocionando e ora querendo matar de com um aperto todos. Teve uma em particular que era quase sempre, maior ódio, rs.
Bem, o desenrolar da história é bem legal, mesmo o inicio sendo um pouco parado com o passar das páginas a história vai ganhando vida e chega num ponto em que eu só consegui parar quando terminei e, eu gostaria de dizer que valeu a pena essa euforia toda – já que eu passei à noite em claro lendo, o que é totalmente normal aos leitores neh? Rs – mas não deu. Pra mim, o final deixou muito a desejar, e muitas pontas soltas também. Ficou aquela sensação de tempo perdido e eu odeio quando isso acontece...
Mas apesar dos pesares – e do final, claro – eu recomendo a leitura aos chegados a histórias apocalípticas, com o plano de fundo do fim do mundo, é uma boa pedida. Só deixo um pequeno conselho: não se apegue a nenhum dos personagens porque nunca se sabe quando pode aparecer um faminto, ok? Rs. Boa leitura aos que darão uma chance “A Menina que tinha Dons”.
Ficha Técnica.
Titulo: A Menina Que Tinha Dons
Autor: M.R.Carey
Editora: Rocco
Gênero: Romance/Novela, Ficção cientifica/ Distópia
Estou louca para ler esse livro. Já vi gente falando que ele tem algo de Walking Dead, o passo, o tipo de suspense.
ResponderExcluirEu também achei que seria algo mais super-herói, mas fiquei mais curiosa ainda depois de saber que não é.
Beijos!
Eu queria ler, vi a capa na livraria e pelo nome eu quis ler, mas agora que eu vi a historia nao me interessei muito. Não curto esse tipo de historia.
ResponderExcluirrebeldiaemv.blogspot.com.br
Eu sou louca por esse livro! Não sei se pela sinopse ou por admirar tanto o trabalho de M. R. Carey! Adorei o blog!
ResponderExcluirBjs,
http://folhasnumeradas.blogspot.com/
Um livro que já está a um tempo na minha lista de compras! Mas sempre que vou comprar livros vou deixando ele para ser o último o último até que já gastei todo o dinheiro e nem vi :p
ResponderExcluirhttp://younguai.blogspot.com.br/
Hmm, já vi muita gente falando deste livro, mas ele não me pareceu muito atraente... Mas eu gostei de sua resenha. É uma pena quando o livro não tem aquele final empolgante.
ResponderExcluirrefugiorustico.blogspot.com.br