Resenha - Alina de Emília Lima, por Thais Maia

Ficha Técnica:
Título: Alina
Autor: Emília Lima
Editora: Sollo Editorial
Ano de Lançamento:2014

ISBN:Gênero: Literatura Nacional/ Romance de Época
Páginas: 126
Preço Médio: R$29,99

Onde Compra: Travessa, Amazon, Saraiva

Exemplar cedido pela autora

Sinopse: Alina é uma obra de ficção, ambientada na Bahia no final do Séc. XVI e conta a história da família Cirilo, proveniente de Portugal com o intuito de ajudar na colonização do Brasil-colônia.O livro conta a história da vida da família Cirilo e principalmente de Alina Cirilo, personagem principal do livro e do amor dela por Pedro Garcia, um grande amor, mas um amor proibido.Alina é uma personagem de personalidade forte e muito determinada. Alguns acontecimentos mudam drasticamente o rumo da sua vida e mesmo assim ela consegue levar tudo adiante, com toda a coragem que uma moça de sua idade e de sua posição social pode ter.Este livro fala sobre amor, família e as renúncias que às vezes temos que fazer em benefício das pessoas que mais amamos. E, também, de que quando um amor é verdadeiro, ele acontece, mesmo que achemos que o tempo desse amor já passou.

"Encontrava no amor do criador forças para viver, e sempre entregava nas suas mãos os problemas que não poderia resolver "

Gente!!! quem me acompanha nas redes sociais sabe que li Alina no final do mês passado, e que adorei! Mas com as volta as aulas, trabalho e de quebra nada de internet ficou difícil sentar para escrever o que achei dele para vocês, mas aqui estou... Só gostaria de pedir desculpas a autora pela demora.

O Ano é 1580 o Brasil estava sendo colonizado pelos portugueses, e para ajudar na colonização algumas famílias estavam vindo morar na nova terra. E uma delas e a família Cirilo. Sr Cirilo, sua esposa e os cinco filhos. No livro conhecemos a história da caçula - Alina - chegou no Brasil com apenas 12, porém não era uma criança qualquer, mas uma com inteligência única e uma perspicácia mais aguçada ainda.

Ainda bem jovem a moça se apaixona perdidamente por Pedro Garcia, mas o romance é totalmente impossível já que esse é um homem casado, desde sempre existiu uma grande amizade entre ambos mesmo Pedro sendo alguns anos mais velho, em uma tarde não como outra qualquer ele declara seus sentimentos a moça ela que já desconfiava deles não sabe o que fazer já que isso foi o que sempre sonhou ouvir, mas como possui fortes princípios sabe que o envolvimento é totalmente errado e amoral, e tudo o que ela menos quer é dar um desgosto desses a família.

Sem nenhuma alternativa Alina parte de Salvador, onde morava até então. Com planos de passar algumas temporadas em Portugal, porém no caminho se depara com uma surpresa capaz de mudar todos seus planos e sua vida. Em sua jornada ela encontra amigos que jamais sonhou em ter, e trilha um novo caminho para sua vida com novas conquistas e realizações.

Bom... preciso dizer que terminei de ler o livro em uma tarde e meia, a leitura é tão gostosa que muitas vezes a sensação é de que estou ouvido a história de família de uma velha amiga – tenho a impressão de que essa fui a intenção da autora - foi extremamente prazeroso ler um livro que se passa em uma época tão fascinante para mim, Emília conseguiu construir uma trama bem escrita e interessantíssima.  

Sem contar que vocês sabem que AMO um bom romance kkk, sobre tudo se for daqueles em que os personagens passam por diversas provações até ficarem juntos. Isso me faz acreditar na história sabe, afinal a vida não é só flores. Podemos encontrar novos amores, novos motivos para nos dar alegria, o livro trata sobre laços familiares, cumplicidade e companheirismo mas acima de tudo amor.

Sobre a edição: quando o livro chegou aqui em casa fiquei logo babando pela diagramação, e cada vez que folheava-o ficava mais encantada ainda. A editora e a autora estão de parabéns.

p.s eu deixei de comentar sobre uma pessoa bem importante que entra na vida de Alina, mas vou deixar que vocês descobram sobre ela sozinhos

"Todos os dias, à tarde, Alina ia caminhar na beira da praia, às vezes dona Ana ia com ela; às vezes Naru insistia em a acompanhá-la, mesmo eles sendo tão maravilhosos o que ela gostava mesmo era de ir sozinha, da solidão... da paz... Ninguém nunca conseguiria tirar dela a felicidade que sentia quando estava sozinha."