Resenha - Mago e Vidro - A Torre Negra Vol. 4, de Stephen King, por Michelle Pereira

Ficha Técnica:
Título: Mago e Vidro - A Torre Negra Vol. 4
Autor: Stephen King
Editora: Suma das Letras
Ano de Lançamento: 2012 
(publicado originalmente em 1997)
Gênero: Lit. Estrangeira / Ficção de terror e suspense
Páginas: 816
Preço Médio: 74,90






Olá, pessoal!

Depois de muito tempo, que tal eu dar continuidade a resenha da série A Torre Negra, do nosso queridíssimo Stephen King (que por acaso, parece que vai virar filme - só espero que o cara seja muito competente porque A Torre Negra não é pra qualquer um).

No quarto volume da série, o ka-tet de Roland, Suzannah, Eddie, Jake e Oi, consegue vencer o monotrem Blaine por muito pouco, graças a uma sacada genial de Eddie. Eles então desembarcam em Topeka. Mas uma Topeka muito diferente do que eles esperavam. Há um estacionamento abandonado, e produtos que em nada lembram os Estados Unidos que Suzannah, Eddie e Jake deixaram atrás das portas que atravessaram para o mundo de Roland. Há alguma desfunção no espaço e no tempo causada pela Torre.

Mais a frente na estrada eles avistam uma fortaleza de vidro (ou seria esmeralda, pois é verde) - que faz referência direta a O mágico de Oz. Onde enfim, Roland encontrará novamente O Homem de Preto, Marten.

Mas antes disso, em uma das noites mais longas, Roland finalmente revela seu passado misterioso ao ka-tet. É, eles já sabíamos uma ou outra coisa, mas agora teremos uma história um pouco mais rechonchuda.

Roland fez seu teste de maturidade antes do tempo, com 14 anos, desafiando seu mestre, Cort, e usando como arma seu falcão, David. E ele venceu. Mas isso era apenas um plano de Marten, o traidor, para acabar com a família Deschain. Um plano ganancioso.

E então, o pai de Roland envia-o, junto com seus dois amigos Cuthbert Allgood e Alain Johnson (?) para o distante baronato de Mejis e para longe de Marten e de John Farson (que possivelmente são a mesma pessoa), como uma forma de "puni-lo" por ser desobediente. Mal sabia ele que estava enviando os garotos para a toca do lobo.

Em Mejis, nada é o que parece ser, e os três garotos vão descobrir isso rapidamente. Usinas de petróleo que parecem apenas carcaças velhas que ainda funcionam, uma grande criação de gado escondida debaixo de seus próprios narizes e uma trama infeliz sendo tecida ao redor de seus pescoços.

É ali que eles conhecerão Rhea de Cöos, a velha bruxa; os Cavaleiros do Grande Caixão; e uma das bolas do arco-íris do mago, a de cor rosa, que mostra à eles o futuro; fatos que serão relembrados mais à frente na história.

E é também em Mejis que Roland conhecerá seu único e grande amor, a bela Susan Delgado.

Pena ela estar prometida em casamento ao prefeito Torin, mesmo que ainda isso não impeça os dois de consumar seu amor. Porém, o amor será a ruína de ambos.

O amor.

E a árvore de charyou. Morte para você.

Certo, gente. Preciso segurar o fôlego.
Mago e Vidro é, até então, o melhor livro da série A Torre Negra. Bate os outros 3 de longe. A história de Roland, seu passado, são trabalhados de forma magistral pelo Stephen King. Bato palmas de pé.

Geralmente não guardo quotes dos livros que leio porque sempre esqueço, mas vai um que me marcou muito:

"O ka como o vento."