quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Resenha - Limbo de Thiago D'Evecque, por Michelle Pereira





Ficha Técnica:
Título: Limbo
Autor: Thiago D'Evecque
Editora: -
Ano de Lançamento: 2015

Gênero: Fantasia / Ficção
Páginas: 165
Preço Médio: 5,99 (E-book na Amazon)





Hello people!

Vamos para mais uma resenha, mais que demais? =D

Há um ser adormecido no Limbo. Ele não se lembra de seu nome, nem de seu passado. E ele acordou por um motivo: a humanidade precisa de sua ajuda novamente.

No Limbo, as vozes em sofrimento ecoam, almas atormentadas chorando, uivando. E o negrume domina tudo. Até que a Luz chega, e diz o que é preciso fazer. As coisas estão fora do eixo na Terra novamente.

E para consertar tudo, nosso protagonista, não é possível saber de início se é ele ou ela, precisará escolher doze almas e enviá-las para salvar os humanos. Mas será que elas aceitarão isso?

Será que elas amam tanto a humanidade como nosso simpático guia pelo Limbo? Será que elas se sacrificarão para salvar aqueles humanos tão cheios de mentira, hipocrisia? Humanos amantes da injustiça, da guerra e do sangue? É impossível saber, mas é preciso tentar. E se as almas se recusarem, ele precisará obrigá-las a voltar.

Seu primeiro escolhido é Azazel, o anjo que ensinou aos homens a arte de criar armas, e que por este mesmo motivo (e por se apaixonar por uma humana), foi condenado ao Dudael, seu próprio e exclusivo Limbo.

Mas nosso companheiro não escolheu Azazel apenas por suas virtudes latentes. Ele precisava de uma arma especial para lutar pelos humanos, na busca pelas doze almas. Ele precisava de uma arma espiritual. E só Azazel poderia forjá-la.

E claro, o anjo caído, de personalidade forte, não aceitou na boa a notícia de que iria para a Terra ajudar os humanos. Ele lutou com sua espada, a Ifrit, uma arma especial, com lâmina de fogo vivo. E nosso protagonista, com sua nova espada.

Uma luta cheia de poder e fúria, é o que posso dizer. E Azazel perdeu.

Depois que ele se desfez em chamas ao retornar para a Terra, o cenário do Dudael se desfez, e nosso companheiro retornou ao Limbo. Pronto para procurar sua próxima alma. Mas agora ele estava acompanhado.

Sua espada ganhou vida. Azazel aprisionou na lâmina um antigo deus esquecido, uma criatura corrupta, cheia de ódio, perversão e trevas. Um deus inominável, orgulhoso e terrível.

Que nosso protagonista deu o nome de...

Cacá.

Hahahahaha! Adorei! Adorei! Adorei!

Thiago, você me surpreendeu! Esse é o melhor nome que a espada poderia ganhar.

É óbvio que Cacá odiou o nome, e odiou ainda mais aquele que lhe batizou de forma tão ridícula. "Nomes têm poder, e eu tirei o dele." - como disse nosso protagonista.

Mas prometeu algo também. Que até o fim de sua jornada, Cacá iria amá-lo. Mas seria possível?

Faltam onze almas para serem enviadas à Terra. E a aventura estava apenas começando.

Leiam Limbo! Leiam até o final. Posso dizer que é um dos melhores livros nacionais que já li. É cheio de aventura, de lutas incríveis, de tiradas sarcásticas e engraçadas, de referências, desde cultura popular à cultura nerd (games, livros, filmes, mitologia). É palpável a quantidade de esmero com que Thiago D'Evecque escreveu essa história, acredito que foram muitas e muitas horas de pesquisas de referência. Por isso, Limbo tornou-se tão incrível.

Não tenho do que reclamar, só elogios!

Recomendo e muito, Limbo!

Ahh, e não poderia deixar de comentar sobre a capa incrível que ele tem! Feita por nada mais nada menos que Marina Ávila (a capista mais querida do meu coração, que fez a capa do meu livro =D)

Até breve!

Hugs!




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