quarta-feira, 27 de julho de 2016

Resenha: Híbrida, de Mari Scotti, por Michelle Pereira







Ficha Técnica:
Título: Híbrida (série Neblina e Escuridão)
Autor: Mari Scotti
Editora: Novo Século
Ano de Lançamento: 2013 (2ª edição - 2016)
Gênero: Literatura brasileira / Fantasia
Páginas: 295
Preço Médio: R$39,90





Hello people! Hoje quero apresentar a vocês uma história fantástica, da nossa parceira Mari Scotti, da qual sou fã em qualquer situação <3

No livro, somos apresentados a Milosh e a Ellene, nossos protagonistas. Milosh, marido e guardião da rainha dos vampiros, e Ellene, uma jovem lobisomem.

O ponto principal do livro é o sequestro da Rainha Elisabeth, que já dura quase um século. Milosh tentou a todo custo encontrá-la, mas nunca soube seu paradeiro, embora conseguisse com muito custo comunicar-se com ela através de telepatia.

Ao findar cem anos, uma nova rainha deverá ser escolhida, e é por isso que Milosh, desesperado, aceita a ajuda de Heidy, uma híbrida, metade humana, metade vampira, para executar um plano complicado e delicado: Heidy, que tinha o poder de se transfigurar em qualquer pessoa, substituiria Elisabeth até que eles conseguissem encontrar a verdadeira rainha.

Vocês podem se perguntar, por que um plano tão estranho como esse? Pois então, Elisabeth tinha o dom de criar clones, então Milosh esperava atrair a atenção dos sequestradores e fazê-los acreditar que a rainha tinha conseguido fugir e deixado um clone para trás, e talvez assim eles cometessem algum erro.

Pois bem, mesmo sabendo que Heidy ansiava tomar o trono para si, além de ser apaixonada por ele, Milosh aceitou sua ajuda. Então começou a treiná-la para fingir e convencer a todos de que realmente era Elisabeth.

Porém, como Milosh estava bastante deprimido e há muito tempo sem se alimentar de sangue humano, deixara-se enganar por Heidy e por seus intentos. Vampiros próximos a Elisabeth, como Benjamin, o regente da coroa, sabiam que não era ela.

Em contrapartida, temos Ellene. A garota fora deixada pela mãe em uma vila de lobisomens e por eles fora criada, como se fosse uma filha. Contudo, desde sempre ela sonha com uma estranha neblina e escuridão, e com um homem que não parece nada amistoso.

Seu melhor amigo, Tomás, é apaixonado por ela, mas Ellene sente repulsa por ele, algo incontrolável que a faz sempre se afastar das investidas do amigo, e claro, magoá-lo.


"Não quero que fique comigo por dó, mas porque me ama também (...) Vou esperar por você o tempo que for, Elle. O tempo que for."


Ellene também se sente muito deslocada em meio aos lobisomens por já ter passado da idade de se transformar.

Em determinada parte da história, Ellene ganha de sua mãe adotiva, Dulce, um medalhão que deveria ter pertencido a sua mãe biológica. Com ajuda de Tomás, a garota rastreia o joalheiro que fez o relicário e descobre que ele é um vampiro, logo a raça que mais temia e odiava. Contudo, quem encontram na casa onde deveria estar este vampiro é uma gentil senhora.

Através dela, Ellene acaba por conseguir algumas pequenas informações que podem levá-la ao joalheiro e posteriormente à sua mãe, incluindo uma estranha parceria com outro vampiro.

O destino acaba por unir Ellene e Milosh, de uma forma inesperada, mas será possível a união entre um vampiro e um lobisomem? E Ellene é mesmo quem achar ser?


"(...) As pessoas mudam por vontade própria, meu amigo. Em tudo nós temos duas escolhas: ver o que de bom tiramos de uma situação ou aceitar o ruim e nos tornarmos pessoas ruins.(...)"


Tudo isso você encontrará nas páginas de Híbrida. E caramba, eu não falei nem metade do que vocês vão ler, nem raspei a pontinha do iceberg.

Como de praxe, Mari Scotti não decepcionou. A trama deste livro é intrincada e cheia de segredos que nos deixam malucos por decifrá-los. Quem teria sequestrado a rainha dos vampiros e deixado-a cativa por quase cem anos sem cometer o mínimo deslize? Quem é Ellene? Quem é sua mãe?

Algumas perguntas são esclarecidas ainda neste livro, outras deverão ser respondidas na sequência, em Guardião, mas o sabor que fica é de quero mais!

É tudo tão envolvente! Impossível não pedir por mais.

E como em outras histórias, o romance é descrito de forma sedutora e cálida, e em nenhum momento é vulgar. Algo que aprecio muito na escrita de Mari.

Certamente, Híbrida é uma história que deve ser lida. Fico pensando em por que não descobri este livro antes? Espero que gostem tanto quanto eu.


Hugs!

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