Ficha Técnica:
Título: Híbrida (série Neblina e Escuridão)
Autor: Mari Scotti
Editora: Novo Século
Ano de Lançamento: 2013 (2ª edição - 2016)
Gênero: Literatura brasileira / Fantasia
Páginas: 295
Preço Médio: R$39,90
Hello people! Hoje
quero apresentar a vocês uma história fantástica, da nossa parceira Mari Scotti, da qual
sou fã
em qualquer situação <3
No livro, somos
apresentados a Milosh e a Ellene, nossos protagonistas. Milosh, marido e guardião da
rainha dos vampiros, e Ellene, uma jovem lobisomem.
O ponto principal do
livro é
o sequestro da Rainha Elisabeth, que já dura quase um século. Milosh tentou a todo custo encontrá-la, mas
nunca soube seu paradeiro, embora conseguisse com muito custo comunicar-se com
ela através
de telepatia.
Ao findar cem anos,
uma nova rainha deverá ser escolhida, e é por
isso que Milosh, desesperado, aceita a ajuda de Heidy, uma híbrida,
metade humana, metade vampira, para executar um plano complicado e delicado:
Heidy, que tinha o poder de se transfigurar em qualquer pessoa, substituiria
Elisabeth até que eles conseguissem encontrar a verdadeira
rainha.
Vocês podem se perguntar, por que um plano tão estranho como esse? Pois então, Elisabeth tinha o dom de criar clones, então Milosh esperava atrair a atenção dos sequestradores e fazê-los acreditar que a rainha tinha conseguido fugir e
deixado um clone para trás, e talvez assim eles cometessem
algum erro.
Pois bem, mesmo
sabendo que Heidy ansiava tomar o trono para si, além de ser
apaixonada por ele, Milosh aceitou sua ajuda. Então começou a treiná-la para fingir e convencer a todos de que
realmente era Elisabeth.
Porém, como
Milosh estava bastante deprimido e há muito tempo sem se alimentar de sangue humano,
deixara-se enganar por Heidy e por seus intentos. Vampiros próximos a
Elisabeth, como Benjamin, o regente da coroa, sabiam que não era
ela.
Em contrapartida,
temos Ellene. A garota fora deixada pela mãe em uma vila de lobisomens e por eles fora
criada, como se fosse uma filha. Contudo, desde sempre ela sonha com uma
estranha neblina e escuridão, e com um homem que não parece
nada amistoso.
Seu melhor amigo, Tomás, é
apaixonado por ela, mas Ellene sente repulsa por ele, algo incontrolável que
a faz sempre se afastar das investidas do amigo, e claro, magoá-lo.
"Não quero que fique comigo por dó, mas porque me ama também (...) Vou esperar por você o tempo que for, Elle. O tempo que for."
Ellene também se
sente muito deslocada em meio aos lobisomens por já ter
passado da idade de se transformar.
Em determinada parte
da história,
Ellene ganha de sua mãe adotiva, Dulce, um medalhão que
deveria ter pertencido a sua mãe biológica. Com ajuda de Tomás, a
garota rastreia o joalheiro que fez o relicário e descobre que ele é um
vampiro, logo a raça que mais temia e odiava. Contudo, quem
encontram na casa onde deveria estar este vampiro é uma
gentil senhora.
Através dela, Ellene
acaba por conseguir algumas pequenas informações que podem levá-la ao joalheiro e posteriormente à sua mãe,
incluindo uma estranha parceria com outro vampiro.
O destino acaba por
unir Ellene e Milosh, de uma forma inesperada, mas será possível a
união
entre um vampiro e um lobisomem? E Ellene é mesmo quem achar ser?
"(...) As pessoas mudam por vontade própria, meu amigo. Em tudo nós temos duas escolhas: ver o que de bom tiramos de uma situação ou aceitar o ruim e nos tornarmos pessoas ruins.(...)"
Tudo isso você
encontrará
nas páginas
de Híbrida.
E caramba, eu não falei nem metade do que vocês vão ler,
nem raspei a pontinha do iceberg.
Como de praxe, Mari
Scotti não
decepcionou. A trama deste livro é intrincada e cheia de segredos que nos deixam
malucos por decifrá-los. Quem teria sequestrado a rainha dos
vampiros e deixado-a cativa por quase cem anos sem cometer o mínimo
deslize? Quem é Ellene? Quem é sua mãe?
Algumas perguntas são
esclarecidas ainda neste livro, outras deverão ser respondidas na sequência, em
Guardião,
mas o sabor que fica é de quero mais!
É tudo tão envolvente! Impossível não pedir
por mais.
E como em outras histórias, o
romance é
descrito de forma sedutora e cálida, e em nenhum momento é vulgar.
Algo que aprecio muito na escrita de Mari.
Certamente, Híbrida é uma
história
que deve ser lida. Fico pensando em por que não descobri este livro antes? Espero que gostem
tanto quanto eu.
Hugs!
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