Resenha: Casa de pensão, Aluísio Azevedo







Ficha Técnica:
Título: Casa de pensão
Autor: Aluísio Azevedo
Editora: 
Martin Claret
Ano de lançamento: 
2002
Gênero: 
Lit. Brasileira/Romance
Páginas: 
288
Preço médio: R$14,90








Primeiramente FELIZ PRIMEIRO DE ABRIL...

Esse livro eu li para fazer um trabalho da escola, pensei que fosse mais um livro chato que os professores recomendavam, mas estava profundamente enganada. Amei tanto que eu e meu colegas de grupo fizemos um teatro encenado da nossa maneira o julgamento de Amâncio x Amélia. Todo mundo adorou, eu fui a advogada do réu, e uma amiga a advogada de Amélia. Nós duas quase brigamos no meio de uma cena( somos iguais, não gostamos de perder). A cena mais emocionante que todos riram foi essa que vou descrever: A interprete de  Amélia estava sendo interrogada e começou a chorar e contar sua versão do ocorrido, depois que terminou disse que se não acreditassem  nela a prova esta ali, pegou o livro e disse a pagina. Todos, inclusive a professora riram. Agora vamos a resenha.

" Amâncio de Vasconcelos, assassinado por João Coqueiro no Hotel Paris, 
em tantos de tal"

Assim termina o livro, mas o que será  que Amâncio fez para Coqueiro mata-lo? Leia a resenha até o fim e descubra.

Eram onze horas quando Amâncio chegou a casa de Campos, este tinha acabado de descer do almoço e estava no escritório pronto para responder suas  correspondências.

O jovem moreno era filho de um grande amigo de Campos, o Vasconcelos que havia falecido, o fidalgo havia acabado de chegar ao Rio de Janeiro vindo do Maranhão para estudar medicina. Se acomodou na casa do amigo de seu pai e seguiu sua vida normalmente.

Tudo estava em ordem até Amâncio reencontrar um velho amigo o Paiva, que o apresentou ao seu assassino João Coqueiro.

João Coqueiro era um jovem estudante de Politécnica, casado com Mme. Brizard uma mulher bem mais velha, mas com toda a graça que uma mulher deve ter e tinha uma irmã chamada Amélia. A parcial responsável por tudo o que aconteceu.

"O Coqueiro observava em silencio o novo colega."

Depois que percebe que o novo colega  era rico, resolveu dar o golpe do baú, com a ajuda de sua irmã. Convida o colega para morar em sua casa de pensão e convence sua irma a envolve-lo e fazer com que ele se case com ela. Ela se entrega a ele e o enfeitiça, e quando propõe casamento ele resolve fugir, pois  se achava jovem demais para casar.

Quando Coqueiro percebe que o rapaz não ia casar com sua irma e ela ficaria mal falada resolve fazer um escândalo, vai a um advogado e denuncia Amâncio de Vasconcelos por abuso sexual.

Ele foi julgado e inocentado. Coqueiro ficou desesperado, temendo pela honra de sua irmã.

Foi então que resolveu matar o rapaz, e os cidadães que antes estavam do lado de Amâncio, depois de sua  morte passaram a entender o lado do assassino.

'' - Não! dizia ele, quando lhe tocavam nesse ponto- não! Coqueiro andou bem!... 
Eu se tivesse uma irma, fosse ela quem fosse, faria o mesmo naturalmente!... "

E assim termino esta resenha que me trás muitas recordações do tempo de escola. Espero que tenham gostado porque fiz especialmente para vocês. Tenha um bom dia e não mintam muito.


Até  a próxima. 

Um comentário:

  1. Resenha - Livro "Casa de Pensão" - AZEVEDO, Aluísio Tancredo Gonçalves.



    RESENHA:


    MACÊDO, Francisco de Assis Ribeiro


    É um Romance Naturalista descrito por Aluísio, maranhense, o qual foi as minúcias das "Casas de Pensão" na cidade carioca, hoje Rio de Janeiro, data de 1884. Este livro fala de romance, ganância dos portugueses e brasileiros pelo níquel e debêntures Ações do Governo. Era o principiar do capitalismo selvagem. É o fundador da Cadeira de n. 4 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patrono Basílio da Gama. Nasceu em São Luiz -MA em 14/04/1857 e morreu em 21/01/1913 na Capital Argentina, Buenos Aires.

    Órbita o livro nas frases de hoje: " Quem não rouba, ou herda, enrica é merda" Amâncio era hospede de "Coqueiro" e Amelinha irmão do mesmo amasiada do locandeiro e uma vez em querer ir visitar em sua província a mãe, pois o senhor Vasconcelos havia morrido.

    Amâncio era amasiado e vivia em amores em adultério com Estela e sua amada Amélia deu com uma carta a outra companheira delitiva do maranhense, estudante de medicina. Fez o Coqueiro de tudo para prender o amásio de sua irmão e como Amélia se lesionou e gritava muito deu ensejo a uma ocorrência de estupro e o que ao desenrolar o "Oficial de Justiça" na época um dos que compunha a estrutura da polícia galgou a prisão de Amâncio já no navio.

    O Delegado diante do exame de corpo de delito, as unhadas, lesões estas praticadas pela vítima e assim feito, enganou com testemunhas pagas à Delegacia e com Prisão Preventiva decretada, duro custou ao estudante de medicina conseguir livrar-se da imputação lhes arrogada. Não obstante, por possuir bons jornais (boas fianças) consegue a liberdade, contudo, após uma bebedeira, insultos ao passar defronte a "Casa de Pensão" de Coqueiro e este de posse de um revólver madrepérola deixada pelo genitor, deu-se com ela e adentrou aonde estava Amâncio que dormia no "Hotel Paris" momento em que foi morto com vários tiros, sendo que um atingiu-o no tórax pouco tempo faleceu.

    Coqueiro visto a operância da Polícia no momento em que estava saindo foi preso por um polícia. Lá no Rio de Janeiro foi um grande movimento, abalou a Ordem Pública por ser o seu advogado muito entrosado com várias pessoas importantes, ser político, se fez uma caminhada fúnebre compostas de Deputados, Senadores e ainda com tempo chegou a mãe do assassinado que ao observar o corpo do filho caiu em decúbito dorsal.

    Demonstra as características dos romances naturalista: - Ostentação da burguesia, sofrimento dos desprovidos, miserabilidade versos riqueza, destaque na sociedade por meio de ações empresas de comandita, ações do governo e ganho de destaque na época.

    Achei um livro com quase quatrocentos páginas, cansativo, muitas figuras de linguagem, pessoas doentes de tuberculose sem amparo governamental, pelo jeito era incurável, morria bem magro, tísicos, os couros encostando nas costelas e à noite era toda a tossir.

    AZEVEDO, Aluísio Tancredo Gonçalves de. !884.



    ResponderExcluir