quinta-feira, 24 de abril de 2014
Resenha: A Escolha
Ficha Técnica:
Título: A Escolha
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2012
Gênero: Romance
Páginas: 307
Preço Médio: 24,90
Esse é um dos meus favoritos do Sparks a história é simplesmente perfeita!
Se tem um autor com quem mantenho uma relação intensa é Nicholas Sparks.
Sou desconfiada até o último fio de cabelo com seus romances.
Não é pra menos!
Da última vez que li um romance dele, minhas glândulas lacrimais foram tão amplamente usadas que por pouco não fiquei desidratada.
Então, você logo conclui que deve atravessar a rua sempre que topar com um livro dele, certo? Errado. Sparks merece ser lido e relido porque suas histórias têm o dom de te emocionar de uma forma que poucas têm.
Parece contraditório elogiar e esculachar, mas não é.
Embora esse autor crie histórias maravilhosas e românticas, ele tem uma mania que me enerva: adora uma tragédia. Quando você pensa que as coisas terão um final feliz, regado a sorriso abobalhado... pimba! Lá vai Sparks e mata o mocinho, ou a mocinha, ou impossibilita o amor dos dois, ou me arruma um raio de uma doença incurável e lá vai meu livro sendo fechado e eu ficando revoltada por dias.
Os vizinhos já se acostumaram com minha impetuosidade.
Mas eis que surge A escolha.
Como sempre, fiquei de longe, encarando o livro e, pensando nas possibilidades: A) Enfrento como macho e engulo o choro; B) Finjo que não vi; C) Dou uma olhada na última página e checo se os mocinhos estão ok; D) Nenhuma das opções anteriores: compro um chocolate.
Confesso que a alternativa D) foi bastante atrativa, mas acabei optando pela C).
Sorte minha, não me arrependi.
A escolha é perfeito, lindo, romântico e, como sempre, chorei baldes. Mas, calma! Foi um choro prontamente consolado.
A história se divide em duas partes: a primeira corresponde a dois terços do livro e nos relata como Travis (um veterinário divertido) e Gabbie (médica assistente gente boa) se conheceram, como o amor tomou forma entre ambos e o início de seu relacionamento; já a segunda transcorre 10 anos depois, quando os dois já estavam casados e com duas filhas.
E é nessa última parte que temos o drama do livro. É nela que você vai usar seus lencinhos e mandar ver nas lágrimas.
É nessa parte que você testemunha uma história de amor como poucas, que você realmente conhece um amor verdadeiro. É nessa parte que o livro justifica o título, a escolha que Travis deverá fazer. E só posso dizer uma coisa: eu amo esse cara.
É impossível não se emocionar. Acredito que até mesmo os mais durões terão dificuldade em controlar o nó na garganta ao ler essa história.
Amei cada situação, cada personagem e cada linha escrita. A sensibilidade desse autor é ímpar.
Sei que muitos evitam Nicholas Sparks porque realmente não dão conta de tragédias em histórias de amor. Eu, por exemplo, sou assim. Já tive minha cota com Romeu e Julieta, Amor de perdição e outros similares. Até mesmo Sparks.
Mas uma coisa eu digo: A escolha vai te fazer sorrir, te fazer chorar e te fazer sorrir de novo.
Te garanto que seus setenta e três músculos faciais, no final das contas, subjugarão suas glândulas lacrimais.
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