Resenha: Death Note


Death Note
Editora no Japão: Shueisha
Editora no Brasil: JBC
Autor: Tsugumi Ohba
Ilustrador: Takeshi Obata

Sinopse: Light Yagami é um inteligente estudante do Japão que está entediado com tudo a sua volta, ser o número um do Japão não significa nada. Light vê tudo ao seu redor como um mundo podre, com muitas pessoas cuja existem seria desnecessária. Sua vida muda quando encontra o Death Note (caderno da morte), que fora derrubado na Terra por um Shinigami (deus da morte), este caderno, permite que o usuário mate pessoas simplesmente escrevendo seus nomes nele. Light encontra então a possibilidade de criar um novo purificando e livrando-se do que considera inútil para este mundo.

Ok! Chega de falar de coisas fofas e bonitinhas, vamos falar de uma pegada mais forte, Adoro essa obra de Tsugumi Ohba que conta com a maravilhosa arte de Takeshi Obata. A sua primeira publicação foi em 2003 pela editora Shueisha na revista semanal Weekly Shonen Jump, sendo finalizada em 2006. No Brasil foi publicado entre 2007 e 2008, contando com um total de 12 volumes e um 13º volume especial. Entre 2006 e 2007, o mangá ganhou uma adaptação para anime, composto por 37 episódios produzidos pelo estúdio Madhouse, atualmente o anime está sendo exibido aqui no Brasil pelo canal PlayTV. Também foram feitas adaptações live actions para a história, mas não posso dizer que elas ficaram boas, a história foi muito modificada na versão com pessoas de carne e osso, a animação e o mangá são de longe melhores e mais bem trabalhados. Uma versão luxo do mangá foi lançada em 2013 pela JBC, o Death Note Black Edition conta com 6 volumes, com cerca de 400 páginas cada volume e páginas coloridas custando R$ 39,00.

Bem, vamos situar melhor a história primeiro. Light (em japonês a pronuncia de seu nome fica "Raito") entra em contato com o Death Note e descobre que ele realmente pode matar pessoas, ele começa então sua renovação no mundo, almejando tornar-se o Deus desse novo mundo, basicamente "fazendo justiça com as próprias mãos". Ele será acompanhado por um Shinigami, o Ryuk (ou Ryuuku, na pronuncia em japonês), que foi o responsável pela chegada do Death Note na Terra. Light ganha o apelido de Kira (pronuncia japonesa para "killer", assassino em inglês) e, graças ao anonimato que o Death Note lhe proporciona, dá continuidade nas mortes de assassinos, bandidos... No geral pessoas que foram condenadas pela justiça. Se por um lado Kira vai ganhando apoiadores que o têm como um grande justiceiro herói, por outro, inicia-se uma caçada para acabar com a matança desenfreada, mesmo de pessoas condenadas à pena de morte. Na polícia surge uma grande ajuda, L, um renomado investigador cuja real identidade é desconhecida. L começa uma busca diferente por Kira, utilizando-se muitas vezes de meios não convencionais para conseguir seus objetivos. A partir de então, começa um enfrentamento e uma perseguição de gato e rato entre Kira e L.

Pinceladamente a base da história é essa, mas toda a trama mostra um intrincado jogo de estratégias e diversas reviravoltas em seu decorrer. E mais uma vez surge a pergunta, os fins justificam os meios? Além disso, muitas outras reflexões podem ser feitas sobre o que se passa na história, o que é certo ou errado? Qual o conceito de justiça? Existe justiça? O que você faria se você tivesse esse poder?... Enfim, leiam, assistam, descubram o final e tirem suas próprias conclusões.

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário