Resenha Internacional: True Love Way, de Mary Elizabeth, por Istefani Marcos

Título: True Love Way

Autor: Mary Elizabeth
Editora: CreateSpace Independent
Ano de Lançamento: 2015
Gênero:  Jovem Adulto/Drama
Páginas: 328
Preço Médio: $12,00 

Nível de Inglês: Fácil

Sinopse: Alguns dias são mais brilhantes que outros, mas Penelope Finnel foi ensinada que ela pode ser invisível atrás das lentes coloridas de seus óculos de sol em forma de coração.

A mente dela é sua pior inimiga, e simplesmente acordar de manhã é arriscado. Para uma criança igual a ela, ficar na cama é mais fácil, especialmente quando chega o dia de começar o ano letivo em uma escola em uma cidade nova, com crianças que não entendem que nuvens escuras não são a única razão de tudo ser tão sombrio.

Dillon Decker é um típico garoto de uma típica cidade pequena, que irradia luz e felicidade. Sob o vigilante olhar do pai dela, ele guia Penelope por ai de bicicleta, esperando que ele seja a cura para a loucura dela.

Mas quando o amigo vira amante, e quando o amante vira um zelador, quanto que cada um deles pode aguentar antes que sejam destroçados?

Uma história sobre caminhões de mudanças e patins, doces em troca de sorrisos e bilhetes através de gramados.

Primeiro amor e a luta para mantê-lo são.

O caminho do verdadeiro amor.

Esse com certeza foi um dos melhores livros que li em 2015 e também foi um dos que mais me fez pensar. True Love Way é um livro sobre primeiro amor, o amor verdadeiro, o amor que cuida... Aquele que só acontece uma vez na vida.

 

Penelope e Dillon se conheceram quando ainda eram crianças. Assim que põe os olhos naquela menina estranha, usando óculos de sol em forma de coração, Dillon sabe que ela é A garota. Com o passar do tempo, os dois ficam cada vez mais próximos e Dillon começa a perceber que Penelope fica muito triste, às vezes sem motivo algum. E não é aquele tipo de tristeza que passa depois de algum tempo, é uma tristeza tão devastadora que às vezes ela não tem vontade de sair da cama. E ele, assim como todas as outras pessoas ao redor de Penelope, tem que aprender a lidar com isso.

O livro trata de um assunto bem sério: a depressão. Só quem convive ou já conviveu com a doença sabe o quanto ela afeta, não apenas o doente, mas também todos os que estão ao redor. A autora conseguiu retratar (muito bem, aliás) na Pelelope as lutas diárias de uma pessoa depressiva. Escrito em dois pontos de vista diferentes, a gente consegue entender o que está acontecendo com a Penelope e ver como o Dillon tenta lidar com tudo isso.

Aliás, o Dillion é um amor. Apaixonei-me por ele e a devoção que ele tem pela Penelope. Sério, ele faz de tudo e mais um pouco para ajudá-la e deixá-la feliz. O amor dele por ela me comoveu muito, e me inspirou muito também.

 

“Ela confia em mim o suficiente para deixar eu ter o amor dela. Penelope vem até mim quando precisa de ajuda. Mas eu não posso salvá-la. Eu não consigo parar as lagrimas. Nada do que eu faço funciona mais”.

 

Nunca havia lido nada da autora, mas achei a escrita dela muito boa. É bem fluida e fácil de ser lida, sem enrolação. Eu realmente gostei muito do livro. É realista, sem ser chato, perfeito para quem gosta de um romance com uma carga de drama.