Resenha: Ira, de J. Bizatto, por Michelle Pereira










Ficha Técnica:
Título: Ira
Autora: J. Bizatto
Editora: Skull
Ano de Lançamento: 2018

Gênero: Fantasia
Páginas: 276
Preço Médio: R$35

Exemplar digital cedido pela autora


Oi oi, pessoal! Como estão?

Há alguns dias estamos em campanha pelo lançamento e pré-venda de Ira, terceiro livro da série Herança de Sombras, da nossa querida parceira Juliana Bizatto e para fechar com chave de ouro, hoje tem resenha dessa obra maravilhosa.

Chega mais, vem conhecer a Ira (da Sam!).

ATENÇÃO - Podem haver spoilers dos livros anteriores

No final de Apocalipse, Sam é abandonada por Benjamin, após fazer algo cruel para tentar protegê-lo. Aquilo que ela fez era a única maneira de mantê-lo vivo e, ainda assim, ele decidiu ignorar e deixar tudo para trás.

Francamente, né? Ignorante, cabeça-dura!

E foi esse abandono que destruiu qualquer coisa boa que havia na Sam. Nada restou da garota bondosa, carinhosa. A nova Sam não leva desaforo pra casa, bebe, fuma, anda com lobisomens e vampiros, usa magia sempre que quer, até para apagar a memória dos humanos, e não está nem aí pra nada.

"Quando o mundo lhe virar as costas, é porque, talvez, ele não esteja lhe vendo com os olhos certos."

Todas as Hoffers têm medo dela, antipatia e, talvez, ódio.

Menos uma, aquela que vê flores em todo lugar: Mônica. Não poderia ser diferente, não é? Mô e Sam eram melhores amigas. Embora Sam ignore sua prima o máximo que pode, a destrate, a xingue, Mônica sempre estará ao seu lado, mesmo nessa fase tão sombria.

"Todos temos fases ruins e boas, são nas piores que descobrimos quem nos ama e por quem vale a pena lutar. E a Sam vale a pena, sim!"

É por isso que Ira é dividido entre duas narradoras, a própria Sam e, agora, sua prima de cabelos coloridos. E, gente, estar na mente da Mô é como ver unicórnios vomitando arco-íris... Sem or! Chega a ser levemente irritante hahaha Mas não posso culpar a Mônica. Ela está tão apaixonada pelo Rica que só vê corações pra todos os lugares que olha. (Confesso, quando estou amando, ficou igualzinha a Mô, por isso, nada de críticas)

"Vida, o que são alianças para aqueles que testemunham o amor verdadeiro?"

Separando-se de sua família, Sam está mais próxima de Dometilla, uma vampira secular, que está ajudando-a a traduzir seu livro de feitiços. Já que a Hilária não quer ensinar nada a sério, há outros métodos, né...?

Só que cada passo que a Sam dá, parece levá-la cada vez mais para as sombras. E uma pequena fofoca poderá criar uma situação catastrófica entre as Hoffers. Sendo tão forte, alguém poderá parar a Sam?

"Eu disse que eu sempre estaria ao seu lado. Que eu sempre vou te apoiar, e vou te amar. Não importa o que acontecesse. Essa sou eu mantendo a minha promessa."

Geeeeente, já quero o próximo livro da série. Sério! Juliana acelera isso aí, estou muuuito curiosa com os próximos livros.

Em Ira, e na série Herança de sombras como um todo, somos conduzidos com tanta maestria e fluidez que não percebemos o passar das páginas. A história é enxuta, muito bem aproveitada e com personagens característicos.

Os contrapontos de narração entre Sam e Mô trouxeram um equilíbrio muito bom para Ira, embora eu preferisse muito mais o mau humor da Sam hahaha. No entanto, acho que ficaria beeeem pesado se o livro fosse totalmente voltado para ela.

"Eu não quero promessas. Se não for para você ficar, não se demore."

É também em Ira que descobrimos que alguns aliados não são tão bonzinhos assim (bem que eu desconfieeeeeiiiii, ninguém é tão legal de graça...) e que, as palavras depois de proferidas não voltam atrás e é preciso lidar com as feridas que elas causam. A redenção tem seu preço e ele pode ser muito amargo.

A capa segue o padrão das outras, com um dos símbolos citados dentro da história. Sobre a diagramação não poderei opinar pois li a versão digital do livro. O mesmo vale para a revisão, que não li a final, feita pela editora.

Espero que tenham gostado.

Hugs.

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