Resenha: A Bela e a Adormecida, de Neil Gaiman e Chris Riddell, por Michelle Pereira











Ficha Técnica:
Título: A Bela e a Adormecida
Autores: Neil Gaiman e Chris Riddell
Editora: Rocco
Ano de Lançamento: 2015

Gênero: Graphic Novel/Fantasia
Páginas: 70
Preço Médio: R$ 34,00



Oi oi, people! Como estão?

Vamos falar um pouco da palavra de Neil Gaiman?

Esse homem é o meu ídolo total forever no mundo literário! Amo a escrita dele há tempo demais até para me lembrar de qual foi o primeiro título dele que li hahaha.

Em A Bela e a Adormecida, Neil reescreve o clássico A Bela Adormecida com uma proposta curiosa e um plot twist de dar inveja em qualquer um. Vem cá comigo conhecer essa história!




Tudo começa quando três anões vão a Dorimar comprar a seda mais bela como presente de casamento para a Rainha. No vilarejo próximo ao castelo daquele reino, eles descobrem que algo estranho está se espalhando rapidamente: todos caiam em sono profundo, onde quer que estivessem, conforme a doença mágica caminhava pelas ruas.

É por isso que os anões correm de volta para Kanselaire para avisar a sua Rainha. Se nada fosse feito, em breve todos os súditos dali também estariam desacordados, quem sabe por quanto tempo.




Sem pestanejar, a Rainha suspende seu casamento, veste sua cota de malha, embainha sua espada e, montada a cavalo, segue os anões para Dorimar, para salvar seu povo e consertar o que quer que estivesse de errado no reino vizinho. Daquele tipo de magia ela entendia, sua própria madrasta era vil o bastante para usá-la.

Ao longo do caminho, os adormecidos pareciam virar suas cabeças para a Rainha. Alguns diziam coisas totalmente sem sentido, outros pareciam olhá-la de olhos fechados. Quanto mais próxima do castelo, mais aquilo acontecida e mais agressivos pareciam os sonâmbulos.




Logo, o grupo deu de cara com uma barreira de espinhos, que envolvia o castelo, e parecia intransponível. Contudo, a Rainha não iria desistir. Ela atravessaria de qualquer maneira, fosse o que fosse.

Na torre mais alta, a bela garota adormecida era vigiada por uma velha. Por que a bruxa estaria velando sua vítima ninguém saberia dizer... Mas, talvez, nem tudo fosse o que parecia ser. E a Rainha e seus anões logo descobririam isso.




Mesmo que seja baseada em outra história, essa narrativa do Gaiman me surpreendeu. Toda a magia e todas as pistas estavam lá, mas foi difícil enxergar, até a virada final. E que final! Fiquei de boca aberta!

Essa graphic novel é tão curtinha que se torna complicado falar muito sobre ela sem dar algum spoiler, por isso, vou me ater ao que escrevi até aqui e o resto vocês terão de descobrir sozinhos. O que posso dizer mais é: das Rainhas, essa parece ser a mais obstinada a proteger seu povo, ainda que esteja presa dentro de tradições tão velhas quanto o reino. Ela se sente um passarinho preso numa gaiola, porém, ela descobrirá muito sobre si mesma ao longo dessas páginas e sobre sua própria caminhada.




Não posso encerrar essa resenha, claro, sem falar sobre as ilustrações do Chris Riddell. São elas que fazem de A Bela e a Adormecida uma graphic novel tão incrível. Os traços dele são maravilhosos e casam perfeitamente com a narrativa do Neil. Encantador é o que posso dizer!

Espero que tenham gostado.

Hugs.

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