Ficha Técnica:
Título: Mal-amada
Autor: Kate Willians
Editora: Coerência
Ano de Lançamento: 2018
Gênero: Romance
Páginas: 230
Preço Médio: R$35,00
Exemplar físico cedido pela autora
Ei gente,
tudo bem com vocês?
A leitura de
hoje é de uma comédia romântica pra lá de engraçada, que me fez rir sozinha em
casa: Mal-amada, da nossa parceira
Kate Willians. Então, vem comigo!
Madu Alves
está desempregada e pra tentar alguma sorte na vida, ela fez um blog. Com ajuda
dos amigos Guinho e Giovanna (qualquer semelhança com a vida real, pode ser
real mesmo hahaha), ela vai conseguindo algumas coisinhas aqui e outras ali,
principalmente roupas emprestadas da Boutique da Dona Madá para fazer sessões de foto em troca de divulgação.
Zé Arthur, um
novo cantor sertanejo, cuja face ainda era desconhecida pelo público, acabara
de lançar um single que estava fazendo muito sucesso: Minha Cinderela e com uma
dica da Giih, ajuda do Guinho e um vestido da Dona Madá, Madu saí para fazer um
ensaio fotográfico com a temática de Cinderela, em plena Avenida Paulista.
O negócio é que tudo sai
do controle quando a garota é atropelada, rasga o vestido e paga calcinha pra
todo o Brasil, virando um dos maiores memes já vistos na rede! Pra não ser injusta, o cara bem que
tentou ajudar, mas levou foi um tabefe no meio da cara, porque a Madu não é de
levar desaforo pra casa hahaha!
"— Ao invés de se preocupar com o fato de eu ter sido atropelada, você dois estão é rindo da minha desgraça? — questiono emburrada.— Nós só começamos a rir da sua desgraça depois que constatamos que você estava bem, que fique bem claro. Guinho ergue o dedo para mim e Giih concorda."
Depois
disso, o que mais acontecia com Madu era dar de cara com o rapaz que a
atropelou. E só pra piorar a situação, ele era sobrinho do novo crush de sua mãe e o próprio Zé Arthur, cantor sertanejo, em pessoa. Quer mais? Eles acabaram se odiando no primeiro momento, com direito
a macarronada sendo despejada em cima da cabeça do Zé e Madu virando estrela da
música Mal-amada (essa foi de matar o coração dela a tiros). Mas será que ódio
vira amor?
"Você me faz sentir única e especial, você é lindo por dentro e por fora e só de pensar em estar em um mundo onde eu não possa admirar esses seus lindos olhos todos os dias, já me sinto infeliz. Posso não ser perfeita, mas do meu modo errado e bagunçado, eu o amo como nunca amei nada e nem ninguém."
Tendo que
lidar com suas inseguranças, a nova vida de famosa e o casamento repentino da
mãe, Madu vai precisar ser menos impulsiva, mais compreensiva e muito mais
adulta. Nada que ela não consiga, não é?
Mal-amada está lado a lado com Distopia no primeiro lugar de livro favorito
da Kate. A história é engraçada, leve (mas com um pouco de drama) e cheia de
fatos baseados na vida real, tal qual a mãe da Madu, Dona Ciara, que é o espelho
da mãe brasileira. Quem nunca apanhou de chinelo aqui? Bom, depois de velha, eu
não hahaha!
Aliás, Dona
Ciara é minha personagem favorita! Todas as cenas dela eram de morrer de rir,
principalmente xingando a Madu:
“- É melhor você limpar esse molho da cara, Maria Eduarda. Antes que eu lhe dê uns bons tapas.”
"Maria Eduarda eu vou te matar, sua desnaturada. Vou tatuar o meu chinelo na sua cara, deixa só eu descobrir onde você está, filha da mãe."
Acho que a
Madu é a personagem literária que mais me fez sentir vergonha alheia. Minha Nossa
Senhora! Como ela faz cagada... Em alguns momentos, eu parei, olhei pra frente
e pensei: “Ela não fez isso”, voltei pra ler e ela tinha feito sim! Quer melhor
sensação que essa: Estar tão envolvido na leitura que se sente dentro da vida
de um personagem? Mal-amada é assim!
Por esse
motivo: se você gosta de uma boa dose de comédia, esse livro é pra você! E se
gosta de umas cenas quentes, também é pra você hahaha!
A capa,
dentre os livros da Kate, não é minha favorita. Amei mesmo foi a tipografia
utilizada no título =D
A revisão
ficou um pouco aquém. Encontrei muitas frases iniciando com letra minúscula
depois de pontuação, falta de vírgulas e alguns errinhos de digitação, mas, o que mais me
incomodou, de verdade, foi terem substituído (talvez sem querer) os hifens das
palavras que o possuíam, por travessão. Exemplo: Sento—me, segunda—feira, tratá—la,
abraçá—la. Também encontrei alguns problemas na diagramação que me incomodaram, como as viúvas, as notas de jornal com linha em branco sobrando e uma das
letras de música, que parte do texto geral estava com a mesma tipografia diferenciada
e me fez uma baita confusão na cabeça.
Claro que
isso não tira o valor da história, que é excelente! Já estou amando e indicando
pra geral!
Espero que
tenham gostado.
Hugs!
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